Futuro do Trabalho, Novas Economias e Cultura, Esportes, Turismo, Artes, Sustentabilidade, Educação, P&D
- Marta Dantas

- 1 de out.
- 3 min de leitura
As propostas apresentadas são ambiciosas e convergem para a construção de um sistema verdadeiramente regenerativo e integrado ao mundo pós-IA. Para que essas ideias sejam viáveis e gerem impacto duradouro, é essencial organizá-las em pilares modulares, agrupando temas correlatos e definindo métricas claras para facilitar a execução e o monitoramento dos resultados.
Estruturação em Pilares Estratégicos
Para dar foco e clareza às mais de 20 iniciativas que compõem essa visão, recomenda-se agrupá-las em quatro pilares centrais, que abrangem setores fundamentais para a transformação sustentável:
Pilar A – Profissões e Habilidades do Futuro: Este pilar reúne propostas para o desenvolvimento de profissões humanizadas, que promovam a colaboração interdisciplinar com a inteligência artificial de forma ética e integrada. Além da priorização de carreiras futuras com IA assistiva, design imersivo, automação inteligente e personalização do trabalho, inclui a transformação das universidades em polos de inovação, em parceria com startups, empresas e governos, fomentando pesquisa, desenvolvimento e impacto social. O esporte é também valorizado como componente curricular para desenvolver liderança, resiliência e saúde integral. Destaques incluem:
Profissões centradas no humano (#19)
Ecossistemas profissionais interdisciplinares com IA (#55)
Trilhas carreiras 2040: IA assistiva e design imersivo (#de Trilhões)
Futuro do trabalho: automação, personalização e bem-estar (#de Trilhões Parte 2)
Universidades-polos de inovação e P&D colaborativo (#3)
Integração do esporte e educação para desenvolvimento integral (#4)
Currículos dinâmicos com inteligência emocional, ética e sustentabilidade (#2, #51, #54)
Pilar B – Modelos Econômicos Regenerativos: Aqui são abordadas soluções que unem a prosperidade econômica à regeneração ambiental e social. Destacam-se plataformas colaborativas que distribuem royalties sociais e alternativas à Renda Básica Universal (RBU) baseadas em projetos regenerativos. A Educação Viva é integrada como base para a transição de um modelo econômico mais inclusivo e alinhado aos desafios planetários:
Plataforma colaborativa com royalties sociais (#23)
Alternativa RBU por projetos regenerativos (#62)
Transição regenerativa: Educação Viva + ações (#65)
Pilar C – Inovação Urbana e Setorial: Focado em tecnologia e inclusão, esse pilar destaca ferramentas digitais para tornar cidades mais inteligentes e acessíveis. A inteligência artificial é aplicada na aprovação de obras e gestão urbana, enquanto plataformas inclusivas por voz e áudio ampliam oportunidades profissionais para públicos diversos, promovendo inclusão digital:
IA para aprovação de obras e gestão urbana (#25)
Plataforma profissional inclusiva por voz/áudio (#24)
Ecossistemas de turismo digital com perfis personalizados, mapas interativos e reservas eficientes (Economia Colaborativa)
Pilar D – Experiências Culturais e Lazer Regenerativo: Este pilar reúne propostas para transformar a cultura, os esportes, o turismo e as artes, integrando tecnologia e criatividade para criar experiências imersivas e regenerativas. Museus interativos com realidade aumentada e metaverso, olimpíadas híbridas e e-sports, carnavais sustentáveis, cinema revitalizado e exposições inovadoras são exemplos de iniciativas que estimulam a participação, a inclusão social e a regeneração global:
Museus interativos com RA e metaverso (#1)
Olímpicos híbridos e e-sports (#7, #39)
Carnaval omnicanal e sustentável (#9, #11)
Arte-tecnologia global (#8)
Cinema revitalizado e eventos especiais (#10, #10-Bis)
Exposição Universal reimaginada (#40)
Museus colaborativos por curadoria comunitária (#61)
Eventos regenerativos globais (#Experiência Eventos)
A estruturação dessas propostas em pilares claros permite o desenvolvimento de etapas práticas, definição objetiva de indicadores de impacto, além de fomentar uma governança colaborativa entre setores público, privado, acadêmico e a sociedade civil. Isso fortalece a capacidade de transformar o futuro do trabalho, as novas economias, e as áreas da cultura, esportes, turismo e artes em um modelo global regenerativo, inovador e inclusivo, preparado para os desafios do século XXI e além.
Observação: O Futuro do Trabalho não é algo distante — ele já está acontecendo, impulsionado pelas mudanças rápidas trazidas pela inteligência artificial. A humanidade precisa, com urgência, migrar em larga escala para áreas e profissões onde a automação e a robótica não conseguem substituir o toque humano. Isso inclui atividades que exigem empatia, criatividade, julgamento ético, pensamento crítico e habilidades sociais interpessoais, características que permanecem insubstituíveis mesmo com os avanços tecnológicos. Investir em formar profissionais preparados nessas áreas é essencial para garantir relevância, segurança e prosperidade no mercado de trabalho em transformação.
Publicado no dia 1 de outubro de 2025, no LinkedIn.



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